Associação para a Defesa do Vale do Bestança

Caminhada em Mangualde

12 de Março de 2011

Por caminhos "abandonados", desde o Santuário de Nª Srªdo Castelo à Barragem de Fagilde e nas margens do Rio Dão... com perfume de mimosas floridas.

O Núcleo de Coimbra da ADV Bestança, nas pessoas do António Santos, Celso Neto, Manel Rodrigues e Rui Ardérius, leva a cabo uma caminhada em Mangualde num percurso bem diferenciado, desde a Srª do Castelo, até à lindíssima albufeira da Barragem de Fagilde no rio Dão.

Ver fotografias em baixo.

Programa

  • 09h30 -- Concentração no Santuário de Nª Sª do Castelo de Mangualde.
  • 09h45 -- Briefing
  • 10h00 -- Início da caminhada
  • 13h00 horas -- Almoço nas imediações da Barragem de Fagilde. (Instalações do Bar do Rio)
  • 14h30 horas -- Reinício da Caminhada
  • 17h00 horas -- Chegada prevista a casa do António, para banhos e perfumes e "aquecimento" para o Jantar...
  • 19.00 -- Jantar

O percurso é de grau de dificuldade baixa/média e tem aproximadamente 20 Km. (estradão, caminhos e carreiros).

Inscrições

Inscrições até ao dia 10 Março 2011.

O que deve trazer -- Para além do apropriado equipamento deve trazer almoço, (para o qual a organização providenciará o conveniente transporte). (No bar que nos acolhe podem adquirir alguns petiscos -- pica pau, chouriça assada, sandes, pregos, etc.)

Se ficar para jantar e se não for muita maçada traga um prato, talher e copo. Se achar conveniente traga uma muda de roupa, calçado, e toalha de banho.

Para chegar a Mangualde, qualquer GPS, ou até um vulgar mapa das Estradas, fará com que os interessados, cheguem a esta bonita cidade. A maneira mais fácil de chegar à Srª do Castelo, (que se vê em toda a zona de aproximação à cidade), será através do centro da cidade. onde o percurso até ao santuário está bem sinalizado.

Esta é uma iniciativa de lazer e divulgação paisagístico-cultural sem qualquer cariz lucrativo. A ADVB não se responsabiliza por quaisquer acidentes que possam ocorrer aos participantes. Aconselha-se seguro pessoal para esta actividade.

Uma iniciativa do associado Joaquim Lindoro.

Programa

  • 10h00 -- Concentração na Praça de Camões, em Ponte de Lima, junto à ponte romana (estacionamento no areal, na margem do rio).
  • 10h15 -- Briefing e início da visita à Vila mais antiga de Portugal (circuito no centro histórico).
  • 11h00 -- Café na Praça de Camões.
  • 11h15 -- Travessia da ponte e caminhada na ecovia da margem direita do ri Lima, "o rio do esquecimento", até ao Paço de Bertiandos (4,2km).
  • 13h00 -- Picnic no Souto de Bertiandos, na margem do Rio Lima.
  • 14h30 -- Visita guiada por técnicos locais à área protegida das Lagoas/Bertiandos e apresentação áudio-visual no Centro de Interpretação Ambiental (3km).
  • 16h30 -- Caminhada de regresso à Vila, pela Ecovia, que tem outras cores ao fim da tarde. Possibilidade de regressar em bicicleta alugada no Centro de Interpretação Ambiental.
  • 19h00 - Jantar no restaurante "O Gaio".

Menu: Rojoões à moda do Minho ( arroz de sarrabulho para quem gostar)

Nas Margens do Rio do Esquecimento em Ponte de Lima

A preceder as fotografias, aqui ficam umas palavras de agradecimento ao associado Joaquim Lindoro pela bonita visita que organizou por terras de Ponte de Lima.

E parabéns também ao Pedro Costa, o mais jovem caminheiro do Bestança que teve os primeiros passos iniciáticos nas margens do Lima: terá dado umas dezenas de passos por terra firme, caminhado sorridente ao colo da madrinha satisfeita, a espaços andou a "cavalo" ( para a fotografia ) e fez por último uns kilómetros no carrinho que os pais, orgulhosos, empurraram. Mas participou e isso é que conta!

Além do prazer da caminhada tirámos todos óptimos ensinamentos em matéria ambiental e arquitectónica. A Vila de Ponte de Lima é um magnífico exemplo de planeamento, equilíbrio arquitectónico e graciosidade de ruas, casario e paisagem. Admirámos a paisagem protegida das lagoas de Bertiandos e S. Pedro D´Arcos, o investimento feito no centro de interpretação ambiental, a valorização do meio natural. Oxalá esse investimento se pudesse também fazer no Bestança. A biodiversidade, a fauna, a flora, a beleza paisagística, a arquitectura tradicional, a subsistência dos trabalhos agrícolas, os modos de vida de forte cariz cultural e etnográfico justificavam essa aposta no rio Bestança.

Continuaremos a sensibilizar quem de direito e com responsabilidades para essa intervenção. A viagem a Ponte de Lima deu-nos esse alento e incentivou-nos para esse imperativo. E agora, aqui ficam as fotografias.

Fotografias